segunda-feira, abril 12, 2010

Praia Deserta
























No sossego desta praia deserta, acalmo olhando o mar
pensamento vagabunda no divagar
Apenas esta luz cinza e vermelha, deixa de ser dia, noite tão pouco
incipiente, promíscua, meu sufoco
Que se esfuma e se transmuta na serenidade do vazio curador
o eu se liberta deste torpor
Então entro em ti, no lugar onde estás, meu amor, sem que o vejas     
onde é urgente que estejas
*Poema do livro Fragmentos do Silêncio

© Foto: Armando Isaac; Poema: Fernando Antunes

3 comentários:

  1. Bela foto e poema, transmitindo belo momento de meditação, introspecção!
    Uma viagem ao interior de nós mesmos! Simplesmente muito belo!
    Parabéns aos dois:)

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  2. Um bom momento de repouso, sabe bem ficar assim a olhar para o infinito e ouvir as ondas a rebentar.

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